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Os Beatbombers deixam muito claro aqui que a sua arte nada deve aos mais avançados praticantes do género no plano global: partindo do hip hop, a linguagem personalizada que desenvolvem agarra no funk e no jazz, no drum n’ bass e no dubstep, e mistura tudo com uma atitude de verdadeiro experimentalismo no sentido em que a dupla nunca teme atirar-se para fora de pé, atrevendo-se a avançar por terrenos nunca antes navegados. É isso que faz os grandes.
O álbum dos Beatbombers reflecte não apenas as vistas largas dos seus dois membros, mas também a sua vocação internacionalista, com as lendas dos pratos D-Styles e Kentaro a não fugirem à vénia em “Wind It Up” ou DJ Fakser que mostra o que sabe fazer em “The Professionals”. Mas há mais: MCs de excepção de diferentes escolas como Slow J (“Puristas”), Fuse (“Beatbombers Airlines”), Phoenix Rdc (“WhatTheF##K”), ou Maze (“20 Primaveras”) e produtores que exploram todas as nuances do espectro de graves como Razat (“Pursuit”), Holly (“20 Primaveras”) ou os Bass Brothers (“Real Shit). Há ainda participações a apontarem para mais direcções como Adilson Évora que surge em “Headliner”, os Supa Squad que trazem uma toada de moderno dancehall a “Takin Over” ou o jovem mestre da guitarra portuguesa Ricardo Gordo que enche de raízes o tema “Rising”. |
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